O que são direitos humanos?
Os direitos humanos são direitos inerentes
a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade,
etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição.Os direitos humanos
incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão,
o direito ao trabalho e à educação, entre e muitos outros. Todos merecem estes
direitos, sem discriminação. De maneira geral
a DUDH é um documento marco na história dos direitos humanos. Elaborada por
representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões
do mundo, a Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas
em Paris, em 10 de Dezembro de 1948, através da Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral como uma norma comum a ser alcançada por
todos os povos e nações. Ela estabelece, pela primeira vez, a proteção
universal dos direitos humanos.
O Direito
Internacional dos Direitos Humanos estabelece as obrigações dos governos de agirem de
determinadas maneiras ou de se absterem de certos atos, a fim de promover e
proteger os direitos humanos e as liberdades de grupos ou indivíduos.
Desde
o estabelecimento das Nações Unidas, em 1945 – em meio ao forte lembrete sobre a barbárie da
Segunda Guerra Mundial –, um de seus objetivos fundamentais tem sido
promover e encorajar o respeito aos direitos humanos para todos, conforme
estipulado na Carta das Nações Unidas:
Contexto e
definição dos direitos humanos
Os direitos humanos são comumente compreendidos
como aqueles direitos inerentes ao ser humano. O conceito de Direitos Humanos reconhece que
cada ser humano pode desfrutar de seus direitos humanos sem distinção de raça,
cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outro tipo, origem social
ou nacional ou condição de nascimento ou riqueza.
Os direitos humanos são garantidos legalmente pela
lei de direitos humanos, protegendo indivíduos e grupos contra ações que
interferem nas liberdades fundamentais e na dignidade humana.
Estão expressos em tratados,
no direito internacional consuetudinário, conjuntos de princípios e outras
modalidades do Direito. A legislação de direitos humanos obriga os Estados a
agir de uma determinada maneira e proíbe os Estados de se envolverem em
atividades específicas. No entanto, a legislação não estabelece os direitos
humanos. Os direitos humanos são direitos inerentes a cada pessoa simplesmente
por ela ser um humano.
Tratados e outras modalidades do Direito costumam
servir para proteger formalmente os direitos de indivíduos ou grupos contra
ações ou abandono dos governos, que interferem no desfrute de seus direitos
humanos.
Algumas das características mais
importantes dos direitos humanos são:
- Os direitos humanos são fundados sobre o respeito pela dignidade e o valor de cada pessoa;
- Os direitos humanos são universais, o que quer dizer que são aplicados de forma igual e sem discriminação a todas as pessoas;
- Os direitos humanos são inalienáveis, e ninguém pode ser privado de seus direitos humanos; eles podem ser limitados em situações específicas. Por exemplo, o direito à liberdade pode ser restringido se uma pessoa é considerada culpada de um crime diante de um tribunal e com o devido processo legal;
- Os direitos humanos são indivisíveis, inter-relacionados e interdependentes, já que é insuficiente respeitar alguns direitos humanos e outros não. Na prática, a violação de um direito vai afetar o respeito por muitos outros;
- Todos os direitos humanos devem, portanto, ser vistos como de igual importância, sendo igualmente essencial respeitar a dignidade e o valor de cada pessoa.
Desde
sua adoção, em 1948, a DUDH foi traduzida em mais de 360 idiomas – o documento mais traduzido do mundo – e
inspirou as constituições de muitos Estados e democracias recentes (http://www.dudh.org.br/wp-content/uploads/2014/12/dudh.pdf)
A DUDH, em conjunto com o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e
seus dois Protocolos Opcionais (sobre procedimento de queixa e sobre pena de morte) e com o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e
seu Protocolo Opcional, formam a chamada Carta
Internacional dos Direitos Humanos.
Uma série de tratados internacionais de
direitos humanos e outros instrumentos adotados desde 1945 expandiram o corpo
do direito internacional dos direitos humanos.
Eles incluem a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de
Genocídio (1948), a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas
as Formas de Discriminação Racial (1965), a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra
as Mulheres (1979), a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989) e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência (2006), entre outras.
Dia Internacional dos Direitos
Humanos: uma data para ser lembrada todos os dias do ano
10 de dezembro
é o Dia Internacional dos Direitos Humanos. A data foi instituída em 1950, dois
anos após a Organização das Nações Unidas (ONU) adotar a Declaração Universal
do Direitos Humanos como marco legal regulador das relações entre governos e
pessoas. Com esse ato, mais do que celebrar, a ONU visava destacar o longo
caminho a ser percorrido na efetivação dos preceitos da declaração.
O Dia
Internacional dos Direitos Humanos constitui, portanto, muito mais do que uma
data comemorativa. É um dia para a coletividade global relembrar que a garantia
efetiva dos direitos humanos – a todos os povos e nações – requer vigilância
contínua e participação coletiva. Uma data para reivindicarmos ações concretas
de todos os Estados para o cumprimento dos compromissos assumidos com a
garantia dos direitos civis, políticos, sociais e ambientais.
Neste 10 de dezembro, busquemos uma reflexão sobre o papel a ser exercido pelo Estado, pelo Ministério Público, pela família e por cada pessoa no avanço e na efetivação das garantias consolidadas pela Declaração dos Direitos Humanos. Essa é uma oportunidade para fazermos um balanço do que os governos já concretizaram em benefício do seu povo e os desafios ainda postos. Um chamado para que os países do mundo refundem o compromisso social de, por meio do ensino e da educação, promover o respeito a todos os direitos e fundamentais.
Neste 10 de dezembro, busquemos uma reflexão sobre o papel a ser exercido pelo Estado, pelo Ministério Público, pela família e por cada pessoa no avanço e na efetivação das garantias consolidadas pela Declaração dos Direitos Humanos. Essa é uma oportunidade para fazermos um balanço do que os governos já concretizaram em benefício do seu povo e os desafios ainda postos. Um chamado para que os países do mundo refundem o compromisso social de, por meio do ensino e da educação, promover o respeito a todos os direitos e fundamentais.
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